terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Um ano para comemorar...

... em Londres ou Bruxelas... ou até mesmo, loucura das loucuras! nessa grandiosa metrópole: o Porto!

Por tudo o que vivemos este ano, por tudo o que partilhamos e por tudo o que alcançamos!

Até 2009!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

16, 17, 18 de Dezembro... o Nando faz anos!!!


O ditado diz que à terceira é que é de vez!

...tentamos festejar os anos do Nando na terça, não deu, tentamos na quarta, já deu mais um bocadito, mas pouco... finalmente na quinta lá conseguimos chegar-nos e comer o bolo e dar as prendas (antes que deixe de ser o dia de anos do gaijo...) e tal...

o tal foi um passeio pra ver um Audi A3, que afinal já devia ter chegado a semana passada, mas afinal era só esta, mas afinal ainda não estava... e a iluminação de Natal do Porto... tão linda a iluminação de Natal do Porto... era da cor do tomate!!!

ah! e pra ir com o espírito Pão de Forma bem imbuído pa casa, nada como fazer a A28 a 40 km/h... liga os 4 piscas... peace and love man, peace and love...

Parabéns Nando!!! Contigo até numa Pão de Forma a deitar fumo!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

vamos ao musgo e lançar boomerangs?

Como é que se chama a apanha de maçã?... ai, ui apanha da maçã... e como é que se chama a apanha da pêra?... ai, ui... apanha da pêra... e como é que se chama a apanha de musgo?... ai, ui, ai, ui, ui, ui, ui...

Para fazer um presépio, assim daqueles que ocupa meia sala e mais um bocado, musgo fresquinho é essencial. Por isso, depois de uma noite de smashing mellows (que, compreensivelmente, muito boa gente não sabia o que era), hummus televisivo, queijinho ao vivo, e mais umas fotos partilhadas com os amigos e com aqueles que mais precisam (no Natal os que mais precisam são os desgraçados que não sabem ver as datas de validade dos BIs e nós partilhamos com eles!); dizia eu, depois de uma noite (bem) mal dormida, lá fomos nós catar musgo pra serra da Freita! Ai espera, aquilo não era Freita! Arrancáva-se do QG tal e qual, paráva-se na casa do Artur e tudo, seguiamos pó mesmo lado, mas aquilo era outra coisa qualquer... já tou a sentir assim um povo a estrabuchar, mas perguntem ao Artur a ver se ele sabe o nome do sítio onde fomos, perguntem, vá... sabe? a pois não sabe...


O que eu sei é que paramos num local, no meio de nenhures, onde havia um marco a assinalar o ponto de encontro de 4 concelhos: Gondomar, Castelo de Paiva, Arouca e Santa Maria da Feira... o marco basicamente era uma mesa com 4 cadeiras... assim tipo mesa de jardim onde os velhotes jogam à sueca... munto uindo!


Daí seguimos então pra um local já mítico: uma certa casa que um certo irmão trás debaixo de olho há já algum tempo... aquilo é coisa assim pra lá do fim do mundo onde se situa o fim da civilização. Empoleirada lá no seu alto, com todo um morro a envolvê-la e um riacho a correr aos pés, a casa tem tudo para os mais afeiçoados a uma vida no campo... e a apenas 30 min de carro da civilização, que é como quem diz, do Porto! (ah... pra quem tiver ficado entusiasmado com a descrição da coisa, eu queria só lembrar que Guisande fica a 30 min, São Martinho de Recesinhos também fica a 30 min, Vila Chã a 30 min fica... eu assim a bem dizer, acho que tudo fica a 30 min do Porto...)


A chegada ao musgo foi épica, até porque no fim de semana anterior o super 5 tinha pegado de empurrão 3 vezes... e a gente ali tava a ver que se dava alguma coisa ao carro ele ia pegar era pela ravina abaixo...


3 caixotes nas mãos, luvas, estávamos prontos para desafiar as leis da gravidade! Valeram as árvores (muitas) que cresciam encosta abaixo até ao rio, para nos impedirem de irmos direitinhos tomar banho... se bem que houve algumas tentativas dignas de registo... os nossos apanhadores de musgo oficiais tavam que nem...


era Natal e o sapatinho tava recheado! Eles nem sabiam pra que lado se virar, tantos eram os tapetes verdinhos a pedir a sua atenção imediata, eles perguntavam quanto musgo é que a gente queria lá pra casa para fazerem a conta a quanto ainda faltava apanhar... torciam o nariz quando a gente respondia “musgo? em minha casa?!? mas queres que eu ponha isso onde?” e de forma geral agiam como se apanhar musgo fosse todo um projecto de vida.


Por fim lá conseguimos encher os três caixotes e arrancar um tapete que, por muito que se insistisse, não cabia na mala por ser damasiado largo! Superada essa difícil prova era altura de parar pra recuperar forças... e causar inveja a certas pessoas chiques, que têm almoços chiques, com o nosso assador de chouriços a mostrar que se dá muito bem no meio do eucalipto.


E depois de tão farto almoço tava na altura de meter tudo no carro e quem sabe, ir até à Freita mesmo?!?... Ora aqui colocou-se o eterno dilema da mala cheia... quando os caixotes vêm muito bem empilhadinhos, uns dentro dos outros, se calhar convém não os encher... mas isso sou só eu a divagar... o facto é que não havia mesmo espaço prós caixotes e pró tapete na mala, de maneira que a solução foi empilhar os caixotes à frente do vidro de trás, em cima da mala... mas o espaço é pequeno e o caixote tá carregado... e o corta mato até sairmos dali ainda demora um bocado... de maneira que o melhor é pôr uns calços pra ver se não vira o musgo todo dentro do super 5... olha vocês que se sentam aí atrás, ora enconstem aí a cabeça contra o caixote... isso... pronto, não mexe!... curva, curva, outra curva... ai o musgo!... porra, então que parte do não mexe é que vocês não perceberam?


Andar de super 5 pela Freita ou lá por onde é, geralmente já é uma experiência extrasensorial, mas andar de super 5, pela Freita ou lá por onde é, muito bem encaixadinha no banco de trás, a tentar equilibrar um caixote de musgo com a cabeça é uma experiência extracorpórea!


A nossa viagem seguiu por atalhos da infância de quem cresceu lá por aqueles bandas (a que eu vou continuar a chamar Freita por absoluta falta de outro nome)... Até uma serralharia-moinho, uma das primeiras movidas à força da água, agora património arqueológico-industrial deste nosso belo país à beira mar plantado. Quem conhecia aqueles edifícios abandonados de os usar prás brincadeiras de miúdo ficou de queixo caído quando os viu já semi recuperados! Havia duas pessoas lá em baixo ao pé do rio, e claro, houve quem de cá de cima da ponte não resistisse a meter cumbersa: isto pra que é, que vai ser e tal... passado pouco tempo estava feito o convite para descermos e irmos ver o que restava da maquinaria! Como qualquer edifício património arqueológico-industrial, deste nosso belo país à beira mar plantado, tudo está bem enquanto se decompõe a olhos vistos... a partir do momento em que aparece alguém a querer recuperá-lo, alto e pára o baile, que é preciso ver se se pode ou não pode dar uso a tão magnífico monumento... e vai de chamar arquitectos e vem um parecer, engenheiros, e vem outro parecer... de maneira que à pergunta “isto pra que é” obtivemos um “não sei” e, claro está, à pergunta “então mas quando é que vai saber” obtivemos um outro “não sei”... uma coisa nós sabemos... ainda não há casa totalmente recuperada, mas se quisermos trazer sacos cama e empilharmo-nos no chão, tamos à vontade! Venham quando quiserem, fiquem o fim de semana, a casa é vossa! Olhe... veja lá, não diga isso muitas vezes, que a gente aceita!


Tava a ficar escuro, mas ainda dava tempo de ir ver o Arda a juntar-se ao Douro, lá do Monte de S. Domingos. Entre uma fotoficha, e mais uma fotoficha, e mais outra fotoficha, e exclamações de é tão lindo... lá se fez frio de mais pra estarmos fora do carro.


Como qualquer bom fim de viagem, ainda ensaiamos uma entrada nas minas do Pejão, mas sem sucesso. E como em qualquer domingo é sempre preciso ter em atenção a horinha da... olha a Lopes a pensar “da missinha”... mas não! é preciso sempre ter em atenção a hora da reunião da ASPPA... lá viemos de volta, nós e o musgo, já um bocado maltratado de tantas voltas e mais voltas, já sem aquela frescura de início de tarde... mas nada que se comparasse ao estado em que ficaram as cabeças que o trouxeram equilibrado...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

"Convosco até num Iglo quentinho!" - A Prova - Definitiva

Chegados ao segundo dia, primeira alvorada, do dito fim-de-semana com muito frio, muita neve e amigos e mais amigos, eis que chega o momento de um dos ditos amigos tem de abandonar o acampamento, envolto em neve gelado. Pois, era tinha de ir trabalhar e como gente séria que são, há que por prioridades… (“vah… só mais um bocadito na cama… Não se pode dizer que esteja quente mas, pronto, sempre estou deitada”) Convém antes de mais salientar que toda esta descrição do acordar, que até parece cómica, não foi presenciada por quem escreve… estava a tratar de assuntos importantes. Continuando… Como é logo pela manhã que se devem fazer as boas acções, sob perigo de depois serem esquecidas ou de não haver tempo, houve um sentimento geral de preocupação para com um elemento que estava muito parado, visto que todos já tinham acordado… Os mais alarmistas diziam que já tinha congelado, os mais calmos e sensatos diziam para o deixar dormir, pois ele é que está bem, os mais solícitos até se levantaram para por, não um, não dois, não três, não quatro mas talvez um 6 cobertores… Se tivesse congelado ia derreter, se tivesse a dormir quente e tal, acordaria suado e com um peso bruto sobre si, o que seria de estranhar visto ter dormido sozinho. Depois da partida já anunciada, toca a levantar…

Como os Amigos do Iglo agora têm mães mais que solicitas que telefonam às 2h da madrugada (penso.. :S) para saber se desligaram o aquecedor (não vão se esquecer e a casa pode incendiar, aquilo rebentar, morrer intoxica……… ai meus Deus) e às 8 da manha (madrugada?) para saber se já acordaram, se está tudo bem… Ouve protestos, alguns que ainda ressabiaram um pouco… mas a coisa lá passou… “Parece que temos de fazer uma terapia de choque à senhora Iolanda” foi a frase que ficou. Então, depois de um pequeno almoço reconfortante, com pão lá da terra mesmo… Depois, de equipados e completamente preparados, com os fatos, botas, luvas, cachecóis, gorros, fatos-macaco (para quem de direito), lá iniciaram a dita caminhada pela aldeia pintada de branco, e já cheia de visitantes em carros, motas, bikes e a pé…



O trilho era de 15 Km, e no plakar que o apresentava, parecia ser muito interessante e com coisas, de facto, muito bonitas, por isso acabaram por decidir fazer apenas uns quantos quilómetros… até aos moinhos que são já ali. Não…, ali… Não…, ali! Fogo… Pronto, são já lá embaaaaaaaaiiiiiixo. Toca a descer entre rochas cheias de gelo, no meio de paisagens cobertas de neve… à medida que desciam, a neve ia desaparecendo, transformando-se em bonitas correntes de água, sobre as pedras… Que bonito era… (e que escorregadio… que o digam alguns lol). Uma foto aqui, outra foto ali, mais um moinho aqui, ora outro ali… de facto, paisagens bonitas… Chegados ao último moinho (último para nós) toca a subir: é hora de voltar!



E ao longo do caminho de regresso, eis que houve uma revelação! Já cansados, exaustos, ora com frio e aperta-se o casaco, ora suados e com calor e desaperta-se (confusão) vêem-se deparados com um lindo campo coberto de neve… E qual foi a primeira ideia? “Ai e tal, vamos tirar uma foto” Depois da foto, já que estavam no meio da neve, porque não? GUERRA! E vai uma bola de neve para ali, e outra para ali… e uma mesmo aqui! Passados longos momentos de diversão, é hora de regressar a casa… “Mas estamos cansados…” “ai que já não me seguro”… Que fazer? “Meninos e meninas, temos aqui neve… muita neve… e que tal fazermos um iglo?!” ah eu acho que é giro, ah eu também… (enquanto alguns estavam ainda no momento de concordar e tal, já outros estavam empenhados a fazer grandes bolas de neve) Puxa aqui, levanta ali, agarra ali, molha aqui… e pronto o iglo foi-se construindo!



Um como o arquitecto mais empenhado, outros como simples trolhas, outros como encarregados, outros como jornalistas, bloco a bloco (ou bola a bola) o Iglo foi surgindo e distinguindo-se de todo o amontoado de neve envolvente.



Passado um longo tempo, já com os dedos congelados, depois ajustar todas as arestas de modo a ficar, assim, redondo: eis a nossa obra-prima! Finalmente os Amigos do iglo têm uma casa! Um iglo, digno desse nome! Depois de olhar bem para ele e de fazer as devidas medidas, chegou-se à conclusão que era um T0+6. A verdade é que tinha lugar confortável para três pessoas. (a próxima aquisição será mais uns arrumos, ao lado, Tv cabo.. e…)



O certo é que ficou lindo! E não era simplesmente um Iglo, por mais direito ou redondo que estivesse, era o Iglo dos Amigos do Iglo. Dos que sentiram o prazer de o fazer e daqueles que não estavam lá; dos que deixaram de sentir as suas mãos, apanharam com neve na cabeça, nos bolsos e pelos braços acima e daqueles que estavam algures num país lá na África; dos que quiseram passar um fim-de-semana calmo junto dos seus amigos e daqueles que não o puderam. Porque, no fundo, no momento em que cada um dos que o fizeram lá entrou, não foram só eles que entraram, mas todos os Amigos do Iglo. E assim, ainda que só alguns tenham sentido verdadeiramente o frio que se fazia sentir, todos sentem o calor de quando estamos todos juntos, bem lá dentro!



Nós somos os Amigos e o Iglo! E ainda que aquele que tenhamos feito derreta, o Iglo permanece para nos abrigar do frio dos dias de tempestade.
Deste fim-de-semana em que passamos no meio da neve e do frio, todos voltamos mais quentes, com pequenas bolas de neve no Coração!

“Convosco até num Iglo quentinho!”- A Prova- Parte1

Depois de longos dias de preparação, longas noites de cálculos (com o GPS, certamente…) o primeiro grupo partiu do Porto, logo pela manhãzinha, rumo ao destino para preparar tudo (um ilustre banquete inclusive) para outros dois membros ausentes, em actividades pastorais e tal e mais outros dois, esses, chegariam ainda mais tarde, já para o jantar. Mas por ordem! Foi logo após a missa que um ilustre elemento (digo não digo?!) depois de revelar os seus dotes como “princesa do churrasco”, nos presenteou com mais um ilustre dote (cuidado Nídia, elas andam aí…): de dona de casa (desesperada não é ele eheh). E foi então que decidiu começar por comprar a primeira panela e o primeiro fervedor (há quem diga que já anda a ver o enxoval… vamos esperar para ver).


Quando esses dois se dirigiam para a escola, foram pensando em várias coisas: primeiro, com um sentimento de dever cumprido: temos panela, extensão, chocolates, e um fervedor; depois que estavam atrasadas e ainda que já estava na hora de comer. O que os animava era mesmo a certeza que os esperava um daqueles banquetes lautos. O caminho de ida é particularmente interessante. Passada a civilização, vêem-se montes e mais montes. E eis se não quando a neve… Sim, para além do gelo do chão começa a nevar… que lindo!!! E a caminho eis que se vê uma aldeia fantasma (futuro aldeamento?! Hum… há quem o diga… Uso de Capião e tal) e um centro de hipismo assim todo branco mesmo… não eram cavalos brancos (com aquele frio, quais cavalos..) era mesmo o chão: lindo!!! Esta parte da viagem até é importante porque ia um certo elemento de boca aberta: está a nevar… que lindo “nunca tinha visto!”.
Por volta da uma e meia já estávamos todos reunidos (faltando ainda os tais dois que chegariam mais tarde) e depois de uma missão de reconhecimento, toca a almoçar que já se faz tarde, (massa com bacon, natas… e o resto não se diz: o segredo é alma do negócio… uma boa forma de dizer eheheh) no quarto, pois juntinhos é que se está bem e como está frio… Ah… numa mesa, num espaço feito à medida mesmo… uma mesa que daria muito que falar. Mas aqui já não foi o sentido estético da nossa dona de casa (aquela que falamos à pouco) dizia: “primeiro comer, depois conviver e só depois arrumar!” Logo nos momentos iniciais já se tinha feito o primeiro contacto com o povo nativo, de resto, muito simpático. Pois, tínhamos fervedor, fogão, panela, comida… tudo tudo… mas falta o saco (the famous) e faltava, basicamente, o sal! E Lá se foi pedir o sal. “um bocadinho de sal para a refeição e tal” não é que nos dão um copo cheio! Alguém comentou logo: e que tal pedir um bocadinho de presunto? Ainda nos dão o porco! Ehehe gente simpática, os almofrelos?!
Já bem do estômago foi altura de, vestidos a rigor, com tudo por arrumar e a mesa ainda no mesmo local, por muito que custa-se a certas sensibilidades femininas mais apuradas, ir fazer a primeira caminhada pela neve! Numa viagem muito calma, tivemos oportunidade de tirar fotos muito bonitas, de fazer projectos de onde se faria o presépio deste ano e de conviver com mais alguns nativos. Dizia uma senhora (que diz um elemento, de olhar atento, estar de calças ao contrário, e outro comentar pertinentemente que com frio os pêlos têm a tendência a ser maiores enfim… coisas)… voltando à senhora… Ela dizia: “Nah percebo esta gente… todos correm para a serra da estrela para ver a neve… Uma vez organizamos aqui uma excursão à serra e nah vimos neve nenhuma… só pedras! Nem se podia comer (pihhh) só mosquitos!”. Também ficamos a perceber que o povo de Almofrela aderiu em grande ao Plano Tecnológico do Governo. Não só foram instaladas, pelo menos lá perto, ventoinhas eólicas, como também as pessoas utilizam frigoríficos sem electricidade, ou seja, basta colocar do lado de fora e é uma autêntica arca… com gelo e tudo!


Mas andando e andando, lentamente, como pedida a paisagem e o fumo que saía das chaminés, fomos até ao vale. Foi então o momento que se esperava: um forte nevão, muito suave, branco e tal, sobre a paisagem já carregada de tons claros, mas ainda com uma certa variedade, imposta pelas altas arvores, lá ao longe. Nesta viagem, que vos parece pequena, mas que não foi ainda encontramos vestígios de outras civilizações… A dado momento, deparamo-nos com um soldado russo, vindo das bases nucleares da Sibéria, parecia um pouco perdido, diga-se. Mas para compensar, aparece-nos um esquimó todo sorridente… que foi acolhido num iglo... ate de facto… não era para menos… o frio contrai os músculos! Mas como já foi dito, e só o sabe quem já esteve a apanhar a neve, aquilo é muito bonito e tal, mas molha. E como tínhamos alguns elementos com falta de material de ponta (venham os uniformes) lá regressamos a casa, na feliz e ingénua esperança de encontrar um lar aconchegante, quentinho (pelos aquecedores que lá tínhamos)… mas qual quê.. frio!!! Ponto da situação: um aquecedor a gás que não funcionava, diziam que era da corrente de ar ou do frio (mas os aquecedores ligam-se quando está frio… não percebi agora… bem) e o outro, daqueles a óleo, eléctricos, deitava a luz a baixo… que confusão… e quando se aguentava ligado… só um elemento sentiu, quando estava a comer sentado encostado a ele (“hum… está quente aqui… Porra que me queimei”).

Este ponto agora é muito importante. Para quê levar cancioneiros (papel, nem é ecológico…) se pode levar não um, não dois, não três mas quatro computadores. Sim e lá se procedeu ao primeiro ensaio das vozes 8estavam afinadas… mas falta do licor beirão…). Mas o frio era de raxar, então… mais cobertores para cima e toca a ver um filme: Panda Kungfoo. Novamente todos aconchegados para não se perder o calor que restava e entretanto chegaram mais dois ilustres! E foram muito bem vindos… Para alguns, um deles era como que o messias prometido: “confiança, quando ele chegar arranja isso…” e não é que arranjou mesmo?! É preciso ter fé!!! Terminado o filme, foi momento de voltar às canções enquanto se esperava por umas visitas importantes. Pessoal lá da terra, familiar de um elemento (e futuro de outro) e amigos. Bem, a visita foi muito frutuosa! Desde logo, um deles, lateiro parecia, comeu logo um chocolate branco (que mira) e meteu-se logo com a fera!!! Medo! E como o problema é dar o primeiro passo, o chocolate foi-se (e não foi só um que comeu!). Depois, naquela terra que tem uma capela e onde há capela há um tasco (que não sabíamos que existia) lá fomos até lá! Bem, um local típico, daqueles mesmo típicos! Não há nada como nos sentirmos em casa! “bem, quem passa aqui para este lado do balcão para servir o pessoal? Eu vou para cima, divirtam-se a pipa está ali! Já trago comida”…. E foi a festa total: um arraial! Entre um bom presunto, um bom vinho tinto (daquele que pinta e que faz tombar, mas primeiro cantar e com força), com umas fritas de salpicão, azeitonas, pão caseiro… (não vale a pena babarem-se eheheh) umas músicas e danças durante algumas horas… Ao som de gaita-de-foles, Bandolim, viola, bongós, som das traves da casa e das canecas… enfim… Já há muito que não se ouvia tamanho barulho por aquela terra e nós não víamos tamanha diversão (alguns, admito, talvez começaram a ter alguma dificuldade em ver… mas isso era do sono eh eh eh…) mas cantar também é muito bonito e tal, mas também faz doer a garganta e nada como curar com um bálsamo de Licor Beirão! E para finalizar em grande, um cafezinho feito à lareira numa jarra de barro… bem… bom bom bom! E a água ardente então… hum
Bem… já cansados mas muito animados, toca a voltar para casa, agora quentinha… pois os aquecedores estavam a funcionar para ver um outro filme: Madagáscar 2. Depois de sorrisos, entre frios, apertos, bocejos e alguns momentos de sono, lá nos fomos deitar! Supostamente haveria um elemento que estaria a vigiar os restantes, mas pelos vistos foi o primeiro a adormecer e o último a acordar e quem bem que dormiu… para inveja de alguns, diga-se! Mas a vida é assim…
E na noite estrelada (certamente estaria, apesar de estar o céu nublado) e com o nossa pequena boneca de neve cá fora (sim, tinha saia) chegou a noite à escola de Almofrela, naquele dia, mais tarde o que o habitual, mas certamente das mais alegres que ela já teve o prazer de acolher!

“Convosco até num Iglo quentinho!” -A Prova- Parte 0


Dia 30 de Novembro e 1 de Dezembro, os Amigos do Iglo foram à Escola. Vestidos com o traje oficial, acho que se pode dizer assim com toda a justiça, casacos, luvas, fatos macaco, cachecóis, botas… (pelo menos até alguém tem a brilhante ideia de, sei lá, fazer um uniforme das “Confecções Iglo”… Miguel?… Cláudia?… alguma ideia?!) partimos para o nosso ambiente natal. Por outros palavras, e para ser mais sintético, em três palavras: neve, monte e frio. Esqueci-me de algo? Ah… mais frio e mais neve… Sim, daquela que vem mesmo do céu, que cai portanto, que se vê, que se pode tocar (e sentir os dedos a congelar, então?! deixar de os sentir, pronto), e que faz fugir (é tudo muito bonito e tal mas acaba por molhar…)


O destino desta aventura de fim-de-semana (sem ser de fim-de-semana, completamente) foi uma terra perdida algures no meio de nevoeiro e de monte, Almofrela. (Almo… quê?) Almofrela, uma pequena povoação no meio da Serra da Aboboreira (é só nomes criativos), lá para os lados de Baião (?!) Sim, Baião… para se orientarem: é logo a seguir a S. Martinho de Recesinhos. (muito melhor ah?). Fomos levados por um único caminho de terra, ou de lama e gelo, mesmo para o centro da população, para a antiga Escola de lá, gentilmente cedida pela Câmara de Baião (já valeu a pena o Miguel começar a namorar…).

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Anda alguém, pela noite de breu à procura, (...) desbravando os caminhos do pão

Era ainda tempo de tardes mais longas, o meridiano de Greenwhich ainda não tinha ditado o início do escurecer às 16h, de maneira que sair do Porto às 16h30 para rumar a Sejães, Oliveira de Frades, ainda ia muito, muito a tempo... como variados e numerosos mails fizeram questão de me explicar...
A nossa viagem para Sejães destinava-se a:
a) conhecer o Portugal profundo
b) perdermo-nos com o via michellin à frente dos olhos
c) apanhar castanha
d) participar num peddy paper, cujo título era “O Pão”
Se responderam seleccionando todas as alíneas, têm direito a ganhar a nossa montra de prémios!!! *... porque sim, fizemos tudo isso, embora quando partimos apenas fossemos a contar com a alínea d), o que retrata bem a maravilha das nossas viagens - trazem sempre bónus!
Estavamos portanto a sair da A25, em direcção a Vouzela / S. Pedro do Sul, para chegarmos a Oliveira de Frades, e o via michellin, que dava conta de inúmeras placas pela estrada, teimava em não reflectir o que nós viamos, ou seja, placas nada! Quase chegávamos a Vouzela quando alguém achou por bem ligar o GPS (em certas alturas também conhecido como Artur) e descobrir afinal para onde era o caminho... após finalmente atinarmos com o caminho para Oliveira de Frades faltava só descobrir aquela cortada mágica para Sejães... e foi aí que entrou em acção outra táctica geralmente muito usada quando queremos perder-nos: perguntar ao solicito transeunte... que tratou logo de nos ladrar (não é piada, o homem latia mesmo) para irmos por ali até lá baixo e depois virar par cima e não tem nada que enganar, é sempre por lá baixo, ou melhor, acima....
Quando finalmente chegamos a Sejães pensávamos que já iamos atrasados para o peddy paper... mas afinal chegamos foi cedo... duas horas mais cedo!!! Havia que entreter o tempo até ser hora de soar a partida, vai daí fomos em busca da castanha, motivados por um primeiro passeio donde chegaram bolsos carregados até mais não do precioso fruto... e lá encontramos um castanheiro que tinha docemente deixado cair os seus ouriços na terra... terra que pertencia a alguém com certeza... mas nós a caminho de Santiago já tinhamos mostrado que temos um conceito de propriedade privada um tanto ou quanto alternativo, consoante tenha ou não fruta à mão... reza a lenda que voltamos para o carro com 7, não, 8 kg de castanha!!!... infelizmente, tal como grande parte das lendas, acabou por se descobrir que tinha o seu fundo de verdade... mas era só o fundo mesmo...


E finalmente a tão desejada hora! as instruções para o peddy paper e a inscrição da nossa equipa já estavam ok, cada equipa ia partir com 3 minutos de intervalo da outra e... 3 minutos? mas quantas equipas tem esta porra? afinal parece que de 3 em 3 minutos ainda íamos ficar à espera mais uma boa meia hora... tempo em que aproveitamos para... ir à fruta! (em equipa que ganha não se mexe tá?)... desta vez diospiros porque já se fazia hora de jantar e afinal já tinhamos 8 kg de castanha!

Barriguinha composta para alguns, ar de asco para outros, agora sim, iamos arrancar! E a primeira paragem começou logo a nosso gosto: a prova, como bem diz o nome, era beber a uma malga de vinho! Tinhamos uma malga para cada um dos elementos da equipa... quem bebe bebe, quem não bebe, dá a beber... é que é mesmo de provas assim que a gente gosta... e de ter gaijas que não bebem na equipa!

Lá continuamos sempre atentos, estilo escuteiro alerta... tão atentos, tão atentos que até conseguimos fazer duas provas da folha do peddy paper que ainda não nos tinham dado! A gente é muito à frente!... pensam vocês... mas, de facto, é mais assim... a prova consistia em apanhar figos numa figueira por onde passamos... ora desde quando é que a gente precisa de instruções para apanhar fruta?! Por sorte houve quem quisesse levar alguns figos para casa e vai daí ficamos logo com metade do trabalho feito... a outra metade do trabalho foi convencer a gaija que queria levar os figos para casa a separar-se de um deles...


Depois chegou o primeiro ponto de discórdia... esquerda ou direita? direita ou esquerda? fomos pela direita e ainda bem porque... irmãos a gente viu a luz! De volta aos caminhos de escuridão por onde andávamos, era tempo de começar a descer para o rio... pelo caminho já tinhamos recolhido a espiga e o grão do milho, estava na altura de chegar ao moinho para ver a maravilha da técnica a funcionar... ainda durante a descida foi altura do momento zen... apaga a luz, apaga a luz... deixa que esta atmosfera te envolva, deixa que os teus sentidos te guiem, avança no escuro, sem medo!... olha lá, vocês acham que a gente assim sem lanternas vê as pistas? ah uhm... pois se calhar não...

Quando finalmente avistamos o moinho fomos recebidos por uma menina de olhos muito doces... e dotada de visão raio-X! Tratou logo de nos levar atrás do moinho, para vermos a área que ia ficar submersa quando a barragem que estão a construir ficar operacional... para vermos... enfim... ela parecia ver alguma coisa, a gente via a escuridão à nossa frente e pra mais não dava... por falar em barragem que estão a construir.... sabem que rio é este, que passa na aldeia de Sejães, sabem? ah, pois não sabem... Mas para além de termos que pôr o nosso grão a dar farinha ainda tinhamos que resolver um enigma... assim um daqueles puzzles com cordas e peças de pôr e tirar... e teriamos conseguido.... se tivessemos tido mais tempo... e mais mãos...
Estando nós lá em baixo ao pé do rio só nos restava subir para continuarmos em prova. Como é costume os santos ajudarem à descida nós achamos por bem pedir ajuda à santa para a subida... o problema é que outras equipas que por lá tinham passado primeiro acharam que a coisa ia correr melhor, não só se pedissem ajuda, mas se levassem a santa mesmo... Mesmo assim ainda conseguimos chegar até bom porto, que é como quem diz à famosérrima igreja de Sejães, onde a organização se esforçou por agradar a quem já estava com fome e com sede de tanto percorrer Sejães by night... lá fomos ver a belíssima igreja e aprender sobre o seu santo padroeiro, a sua pia baptismal e as suas 8 ou 9 pombas da paz, dependendo do ponto de vista!

Agora com a segunda parte das instruções na mão era altura de voltarmos a Sejães city e de nos esmerarmos na prova serenata ao luar! A organização até tinha viola e capa pousadinhas no chão, para os trovadores mais dotados: os nossos! Lá brilhamos que nem umas estrelas a cantar a Linda Donzela... até à parte do refrão... depois disso nada... silêncio... adeusinho à linda senhora que estava, não na janela, mas na varanda da casa, e lá continuamos ladeira acima, com o nosso trovador de serviço a dizer é pá esqueci-me do resto da letra! ora aqui convém referir que havia quem nessa noite estivesse afónica... assim tipo não dar pio mesmo... mas nessa altura achou por bem arranjar assim um restinho de cordas vocais pra dizer que eram os cabelos ondas que o vento leva pó mar! ó seu apedeuta! o trovador de serviço não gostou, deu meia volta, e disse vamos lá cantar o resto!... e fomos mesmo... linda donzela, tal e tal, refrão tá bem, engata logo nos cabelos que agora já sabemos a letra... e os acordes? como é que eram os acordes desta parte? ... ai a porra! ... o que valeu é que depois disto tudo fomos a equipa com mais pontos nesta prova! (também verdade seja dita, viemos a descobrir que houve quem cantasse o malhão!!!) ... o que não valeu foi que depois disto tudo, o sucesso foi tanto, que tivemos que cantar a musiqinha mais 7456 vezes...
A cantoria deixou-nos outra vez com sede, e por isso veio mesmo a calhar que a prova seguinte fosse na cozinha da dona Juju! ... a rapidez destas equipas estava a fintar a organização da prova, de maneira que foi preciso esperar um bom bocado até a equipa anterior libertar a cozinha... tempo esse em que aproveitamos para realizar o sonho que a dona Juju tinha desde o início da noite, altura em que começaram a bater-lhe à porta uns seres estranhos e, acima de tudo, com umas luzes na cabeça, tão giras, mas tão engraçadas! ai que a dona Juju nunca tinha visto uma coisa daquelas! Lá dentro fomos premiados pelo tempo de espera... para além do vinhinho e dos biscoitos, a cozinha da dona Juju era perfeita para a caça ao tesouro que se seguiu! Arranja fermento, arranja sal... arranja ainda maneira de saber quem é o pai do tio do primo que é irmão da avó e quantos fósforos é que são precisos para construir 5 quadrados... ufff... saimos de lá outra vez com a sensação que teríamos feito melhor se tivessemos tido mais tempo... e mais cérebros?

O peddy paper estava a acabar mas havia ainda festa rija em Sejães nesse dia... porque a dona Olinda fazia anos! e nós como convidados da terra, lá fomos dar os parabéns e levar uma prendinha... uma prendinha muito ao nosso gosto, que nos orgulhamos de oferecer em todos os aniversários (quer o povo queira quer não...) e uma musiquinha a condizer, a nossa raposódia de parabéns, certo? ... errado!... é que entretanto a notícia da nossa performance a cantar a Linda Donzela já tinha corrido Sejães, de maneira que toca a ajoelhar no chão, e a mostrar à dona Olinda toda a melodia da nossa voz (até os afónicos tá?)... foi bonito de ver... a dona Olinda até lacrimou... Para recompensar mais esta cantoria (eu sei que me repito mas não posso deixar de o dizer) à saída da dona Olinda mais vinho e pãozinho acabadinho de sair do forno!
Estava na hora de acabar e regressamos à base, que é como quem diz ao local onde a comida e a bebida estavam à nossa espera! Agora a fome já era pouca, mas lá conseguimos, engulir um caldinho verde, e usar um quadrado de aletria para empurrar outro quadrado... a organização atarefava-se a contar pontos e a fazer quadros classificativos... e enquanto se espera... porque não cantar mais uma musuiquinha? não sei, assim qualquer coisa que ainda não tivessemos ouvido hoje... qualquer coisa assim como a... Linda Donzela?
Já vinhamos embora, com a promessa de voltarmos para uns passeios durante o dia, uns pic-nics e assim, quando alguém dá por falta do telemóvel... onde está? onde não caiu?... tudo se resolveu e o telemóvel lá apareceu... e a viagem de volta
foi silenciosa...

Texto da autoria de Cocas a Doutora dos Blumes

domingo, 26 de outubro de 2008

bora ao paintball e cantar os parabéns!!!!


Pois é....25 de Outubro... Mais uma vez o Iglô esteve em festa em tão pouco tempo...e como gostamos nós de festas!!! :)

Desta vez o local de toda a festa foi em Pinheiro da Bemposta na Quinta do Barral, sítio de acessos e beleza únicos... com uma vista panorâmica que se estendia para além do farol da Barra, que fica a cerca de 30km de lá...

Antes de cantar os parabéns havia uma outra actividade... Paintball, já alguém jogou? Enquanto que alguns já tinham experimentado, noutras ocasiões, a adrenalina do Jogo, outros iriam experimentar tudo o que envolve o paintball...entre tiros e balas, escorreganços...

As equipas não foram definidas previamente, mas quando se deu por ela já haviam duas equipas quase que formadas devido aos fatos que se foram vestindo e que eram de cores diferentes: os canalizadores, segundos uns, e os outros...

o material era todo a estrear e, segundo os organizadores, as novas armas eram muito certeiras... como se pode constatar durante o Jogo...

E eis que se começou a jogar... o primeiro jogo foi um dos que mais emoção teve para alguns... foi o primeiro impacto com o rastejar para alguns e andar de cócoras para outros, o fala baixinho para uns e o dá ordens alto para outros, o esconde esconde, os balázios que se ouviam passar ao lado até que alguns acertavam...

Depois disso foi mais do mesmo, mas cada vez com mais técnica e mais pontaria ás vezes até em sítios que se imaginariam impossíveis de acertar, que o diga a Cláudia que quase comeu uma bolinha de tinta inteirinha.. hehe

e passaram rápido as 3 horas de jogos e de "mortes". Resultado visível, satisfação pelo prazer do jogo, juntamente com pisaduras, picos no rabo, arranhões, mais pisaduras e o pinhal todo marcado de amarelo.... mas depois do jogo ainda houve tempo para matar novamente o Miguel, porque parece que ele estava a pedir, he he.

Todos suados, sim, porque o paintball é um desporto onde se queimam muitas calorias...foi tempo de ir à fonte/tanque passar um pouco de água para disfarçar ou cheiro...menos mal cheirosos e outros de roupa mudada, foi tempo de preparar o lanche/jantar onde estávamos a contar com o trabalho do rei do churrasco... mas digamos que ao inicio o rei, ou "princesa" como foi intitulado in loco, estava muito preguiçoso; aliás até começou muito mal a tarefa para a qual tinha sido incumbido porque não veio preparado de casa com a ferramenta que lhe tinha sido oferecida... mas depois lá quis dar jus ao seu nome e fez-se ás fêveras e às salsichas, picantes, com o auxilio de dois ajudantes.

Sem dar por ela o tempo foi passando, já na companhia dos que não quiseram perder a festa mas vieram mais tarde, e eis que eram nove menos dez , 20:50, quando se ouviram os morteiros de fogo de artifício a celebrar o 25º aniversário da Natália ao som dos parabéns do Iglô.

Depois foi tempo de comer o bolo de aniversário para dar boa sorte, uma serenata ao escuro, e entregar/abrir as prendas e por a conversa em dia...


No fim da noite, alguns já cansados rumaram a casa e outros ainda foram para albergaria, ver Polk ao Vivo, para a praça pública... e praça pública não é um sítio ao ar livre como julgavam alguns....

e pronto, este ano já lá vai, mas o Iglô quentinho deseja que haja mais festas de aniversário destas e deseja os parabéns à Natália!!!!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

II Manifestação Ambiental no Rio Douro

fresco e fofo, acabadinho de chegar ao Iglô Quentinho....Ei-lo, o video da II manifestação ambiental no Rio Douro que aconteceu nos dias 28 e 29 de Junho de 2008...e porque nós gostamos muito, os parabéns aos ecoclubes!!!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O dia de Glória do nosso blog!!

Venho por este meio informar todos os Amigos do Iglô e todo o mundo cibernautico que hoje o nosso blog foi uma verdadeira estrela no fantastico mundo a que chamamos Internet.

Todo o mundo acorreu ao nosso blog para dar uma vista de olhos, desde a California até à Australia ( nos States somos mesmo um sucesso!!), como podem comprovar por este mapa mundo que o nosso contador de visitas nos faculta.



Resumindo e concluindo o mundo está com os olhos postos no nosso Iglô e certamente que viver cada aventura e desventura dos AMIGOS DO IGLÔ.....

Obrigado Mundo, pela vossa confiança.

E citando a figura do momento, Barack Obama....

YES, WE CAN....

P.S: A peta do Obama é mesmo para tornar o nosso blog ainda mais visitado...lol..não resisti!!!

A Anja do Iglo



E não é que a nossa mais letrada igloense vai estrear-se num segundo início de ano lectivo?

Como ela própria diz, a sua estrelinha brilhou!!! E agora poderá empregar os seus dotes ensinatórios muito mais perto de casa e contando tempo de serviço completo!
(a gente não sabe bem, bem o que isto significa mas sabemos que os profs quando dizem "tempo de serviço completo" assim tudo juntinho, numa mesma frase, soltam uma lagrimita...)

nós no Iglo ficamos a torcer! Não haverá farturas, é certo, e ainda bem, pois temiamos que o "engulam" pudesse ainda surgir como acto reflexo... mas haverá muitas outras formas de comemorar!!!

Para já ficamos a torcer para que os anjinhos não se revelem umas pestinhas!!! Vai lá mulher! You can do it!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

La la la Bonsai 2- Doutora Mafalda 0

Não é que nós no Sábado passado fomos chiques?! Se bem que nos deviam ter informado bem acerca do caso para irmos todos bem aprumados a rigor. Uns ainda foram avisados para se arranjarem melhor (para dar Boa impressão aos outros convidados) Não, foi um jantar onde nos reunimos à volta da Doutora Mafalda e suas demais amigas (desculpem, amigos…)… La fomos ao "Vintage".

Era uma mistura de culturas e de experiências (digna de uma Doutora Mafalda,, mesmo ao seu jeito) Então,, estava o pessoal do Gas Africa, da PU, seus amigos da Faculdade… e agora a parte mais pessoal (sim,,, para dar mais ênfase), a Sara amiga do mestrado e a Manuela amiga do ciclo… enfim… Como se pode ver, eram só grandes personalidades. O mais impressionante é que existem pessoas que gostam, convivem, (aturam) da Mafalda há muito tempo...ou então não (esta foto diz muiiito)

Passado o primeiro impacto, diga-se positivo, para quem chegou por último àquele local quase imaginário, em tons vermelhos, amarelos , brancos e cinzentos, chegou o momento de fazer aquilo para que fomos convidados: comer!! Não, ,, estamos a ser demasiado broncos… é que anexado ao convite vinha logo a ementa, sim (uma coisa mesmo séria)… Deste modo, estava tudo em pulgas
(com ruídos estranhos na barriga e tudo) para se saber dos filetes com molho de maracujá e dos peitinhos de frango. Claro que antes houve alguns roubos de pães quentinhos e sangria.
Algumas notas menos positivas quanto à recepção destas iguarias: "Ehehhe os meus peitos são maiores que os teus"; "… que prato grande… isto parece uma ilha aqui…"; "psst psst,,, pessoal vamos ao Mac?! Aquilo fecha às 2.. Não é nada… é às 4!!"

Entre outras coisas peculiares… o certo é que à medida que o jantar avançava e a degustação lá ia devagarinho, as vozes se foram calando (pelo menos estas) e surgiram (ou continuaram) os risos, as gargalhadas e as piadas!

Entretanto chegou o momento de dar as lembranças à sô doutora.. pois é.. um grande e lindo Bonsai, uma colar (que parecia armadilhado,, a dada altura desmoronou-se) e um texto, em pergaminho) coisas bonitas e sobretudo significativas para a menina dos bolumes…


A noite continuou no espaço ao lado, com a noite vodka preta...ai e tal há prémios ...mas já n há gorros ... la pedimos as vodkas afinal só já havia pulseiras e bolas ...nada de gorros e mochilas... (glu glu glu)

e ir pa night?...despacharam os gaijos e as gaijas com afazeres matinais e lá foram...depois de uma entrada em grande (afinal estava difícil pa entrar...)"sou eu e mais estas 3..." e mais nada... dance, dance and dance (qd vamos embora?)...beber? nah nem toda a gente conseguiu beber...enfim...é a vida e a noite acabou cedinho... ainda foi visto um senhor cuja despedida de solteiro o deixou de calças na mão, enfim... não, na mão não, foi mais quase nos pés...eheheh


ai e tal Parabéns Mafalda

E obrigada pelo jantar requintado em loiça da vista alegre...houve recuerdos

Texto Julio, o sério... Cláudia, o abacalhado...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Apesar de tudo .... Parabéns Sandra!!!!

O calendário aproxima-se vertiginosamente do final do mês de Setembro, e as actividades secretas e intimidatórias dos igloeiros, sobem exponencialmente o que provoca um alvoroço próprio da aproximação de mais uma data importante para o nosso clã!!!

O ambiente é preparado ao pormenor, e tudo está pronto para mais um cumbibio ( sim, um cumbibio!!!) e desta vez num sitio nunca antes explorado, a casa nova da familia Vieira....para festejar o aniversário de uma menina a quem um dia chamaram Isabel, Sandra Isabel.


A nossa viagem a esse novo mundo começou pelo reconhecimento do novo territorio que tinhamos tomado de assalto. Depressa descobrimos a localização do novo albergue do Iglô, que por motivos de segurança terá que continuar incógnito, assim como do estúdio dos Amigos do Iglô Produções. Definitivamente ficamos apaixonados pela terra à tanto tempo prometida...

Voltemos ao Cumbibio.... desta vez quem foi chamada a testar os seus dotes de cozinheira foi a aniversariante Isabel, Sandra Isabel que mais uma vez nos surpreendeu com os seus dotes culinários... Um repasto digno de Reis, preparado cuidadosamente na Confeitaria Real (acham isto possível??)....

e lá estavamos a disfrutar daquele fabuloso sofá ( ja reforçados com as N&N!! que entretanto chegaram ...CENSURADO...) quando bateu a meia noite, hora de cantar os parabéns ( e desta vez sem abraços e beijos do elemento canino do Iglo..) à nossa aniversariante.

Após cumprir todas as tradições que um aniversário exige seguiu-se o momento que todos suspiravam... A Isabel, Sandra Isabel tornou-se Igloeira...mais do que nunca ela sentiu perto o seu melhor amigo, o Vitinho...ela ainda duvidou dos poderes dos restantes igloeiros, mas sim o Vitinho tava ali presente...

A noite caminhava rapidamente para o fim, mas há sempre tempo para mais uma dança... são dadas todas as condições à nossa bailarina de serviço, a roupa a condizer e apropriada ao estilo musical, tá tudo pronto para um grande espectaculo...mas eis que algo acontece... a bailarina recusa se a actuar...ninguem quer acreditar mas ela está irredutivel....

Sim, ficarás eternamente a dever uma dança a todos os Amigos do Iglô, que tanto se esforçaram por te proporcionar esse momento de brilho...

Por isso,

E Apesar de tudo... Parabéns Sandra!!