terça-feira, 23 de outubro de 2007

23 SET'07 | Um domingo perfeito para mais um programa a alta velocidade…

Coletes, óculos, chinelos, toalhas, protector solar f50 (ah pois! Ninguém quer rugas antes do tempo… nem mesmo os rapazes, acreditem!), a imprescindível caixinha estanque para levar uns trocos para a famosa sandes de queijo com salpicão e uma snapy-cola bem fresquinha, cordas e a tão alucinante bóiaaa!! Tudo muito arrumadinho… ou não… na mala do carro! Mota atrelada e aqui vamos nós a caminho da praia de Melres.

Na viagem liga-se aos Amigos que nos esperam em Campanhâ, aos que nos esperam na bomba da Galp e aos que acordaram bem cedo e já correm na mini-maratona do Porto…

Enquanto não chegam os estreantes o grupo vai fazendo umas brincadeiras no rio… supostamente andar tranquilamente de mota e de bóia… mas a palavra tranquilamente tem vindo a desaparecer do nosso vocabulário ao longo destes últimos 4 domingos! Quem observa da praia apenas se apercebe de dois pequenos pontos que passam da esquerda para a direita da praia e pelo caminho vão perdendo… coisas? Será pessoas? Pelo menos braços e pernas ainda parecem ter… não se assustem, não é assim tão violento… (o Sr. Engenheiro que o diga!).

O auge deste dia foi a grandiosa chegada da equipa do INEM, qual entrada triunfante numa passadeira vermelha! Um carro aproxima-se, 4 portas abrem-se, enquanto umas quantas pernas peludas de chanatas calçadas pousam suavemente na estrada. As banhistas femininas agarram-se aos cabelos e gritam de entusiasmo como se não houvesse amanhã... Ao fundo ouve-se “todos os patinhos sabem bem nadar” e os 4 corpos herculianos, de t-shirt laranja forte aproximam-se… e eis que a adrenalina atinge o pico… com uma sessão fotográfica a marcar o início da fantástica tarde com um grupo de Amigos do melhor que há!


Bem sentadinhos na mota afastamo-nos da margem para que a corda começasse a esticar… Artur, Miguel e Fernando muito bem deitadinhos na bóia… só por alguns segundos, ihihih, porque a turbina entupida cortou a aceleração da mota e o falso arranque projectou os 3 para a frente. E cá temos o primeiro banhooo!! O trio sobe novamente para a bóia… e para quê? Para mais um banho porque a turbina continua entupida! Entretanto o problema é resolvido e começa a loucura total. A velocidade aumenta à medida que a bóia estabiliza na água.


E lá vão eles para a esquerda… agora ainda mais para a esquerda… agora à que ir para direita, em frente, direita, esquerda, esquerda, frente e PUFFT! Acho que perdemos alguém… ou todos! Eeee agora é que são elas… cansados, molhados, coletes a querer fugir pela cabeça… irão conseguir subir para a bóia? O Artur, já sem caracóis, é o 1º a subir para contrabalançar o peso do Miguel e do Fernando quando eles se tentarem subir para a bóia. - “Lontraaaa” - ouvimos nós na mota… ricos amigos hem? Muito carinhosos uns com os outros, ihih! Mais uma passeata e mais uma fantástica queda. Nunca se percebe muito bem quem cai, como cai e onde cai… é mais pernas, braços, algum cabelo, um splash-pum-catrapum e olhando outra vês já só se vê 3 cabecitas a boiar na água sempre muito sorridentes… um ou outro a resmungar às vezes! Passou meia horinha e chegou a vez de irmos buscar o Samuel a terra firme…



Acho que o Artur sem sequer saiu da bóia, agora não sei se por entusiasmo de querer andar outra vez ou se por incapacidade de mexer um unicozinho músculo que fosse de tão dorido que devia estar, ihih! Miguel e Fernando de pés assentes na areia… Ups! Sentados na areia queria eu dizer. Ai não? Ààà já me lembro, ihih! Deitados na areia a balbuciar algo do género: “não sinto os braços!”, “olha, acho que agora já sinto um bocadinho!”, “isto é melhor que um ginásio.” Artur a posto, Samuel a posto, lugar do meio vazio… mmm! Alguém? O corajoso Max lá saltou para o meio!!


Meus caros, agora é que não há descrição possível para a velocidade com que este novo trio conheceu os cantos ao rio, ihihih! Foi um passeio vafti-vufti… para vê-los só mesmo pegando noutra mota e acompanha-los. Foi o que eu fiz. Qual lugar de pendura qual quê, queria estar mesmo em primeira fila. Esquerda, direita, frente, trás, para cima, para baixo, ou será melhor dizer eixo X, eixo Y e eixo Z (valeu as aulas de cad, hem!). Aguentavam-se forte. Aliás a técnica já era tanta que numa das paragens para trocar umas palavritas o Artur, de tão relaxado que estava, ajustou o colete do Samuel e deu-lhe um jeitinho ao cabelo… não vá ele estar despenteado quando cair, ihihih! Mas foi triunfo de pouca dura porque pouco depois… a bóia ficou vazia! O trio? Nem vê-los… que voo magníficoooo. “E levanta os braços quem quer mais uma voltinha”! Os três Falcões já estavam em cima da bóia ainda não me tinha acabado de rir. Mais um passeio, mais uma banhoca, mais um grande sorriso enquanto se confirma se tudo está intacto, mais uma difícil subida para a bóia, mais uns quantos esticões e finalmente regressa-se à praia onde alguns dormem, alguns observam atentamente e dois se queixam… “já consigo esticar um bocadinho os braços”, “já viste o esfoladela que tens no ombro?”, “e tu na perna!”. Uma tarde em grande, sem dúvida! Um grupo fantástico, um sol radiante, o divertimento ideal e a máquina para registar eternamente este dia. O que realmente “dói” é dar por terminado “um domingo perfeito para mais um programa a alta velocidade…”


No próximo domingo alguém quer vir até à Pala?





Este texto foi escrito pela nossa amiga Susana que é a mãe babada de El-rei D. Afonso...e amiga radical de Tom, desde a Universidade...obrigado...muah!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Extra ! Extra! Tom tornou-se Polkolhão!!!


Palavras-chave
: amigos, música entre nós, fotografias, diversão, amigos Polk, praxe de Tom, dança, Jameson, cerveja, dedicatórias, Jameson, mais danças, vídeos, primeira… de Tom, praxe das migas Polkonetes, músicas fichas…fim-de-semana para a vida

Era uma vez…um certo dia…um certo sujeito intitulado por alguns de Tom Sawyer e de Turio por outros…andava contente da vida, com seus amigos do Iglo quentinho, a saborear um sempre fantástico concerto da Banda dos outros amigos POLK…até que, numa parte do concerto, alguém (Cláudia Gouvinhas) se lembrou que, há e tal, o Tom não era polkolhão…Tom bem tentou negar uma vez mas há segunda, perante a Xana Guida, a dançarina das coisas celtas e complicadas mas belas, já não negou… desde então ficou marcada uma praxe inesquecível para o Tom…


Pois bem.... a festa estava marcada para o dia 22 de Setembro…e assim foi


O fim de tarde achava-se sereno mas já se sentia a brisa do Outono que estava para chegar, um pouco frio, vá lá… mas também à beira mar em Espinho corre sempre aquela brisa…aliás, sempre à beira mar…corre aquela brisa…perfumada com fragrância de maresia…


Tom chegou mais cedo a Espinho para fazer um Check sound com os migos Polk e após alguma espera para afinar os instrumentos e a goela, lá se fez o check sound direccionado…com a roupa normal, do dia-a-dia…e correu tudo bem...fora os quase “tropeçansos” de Tom no material espalhado pelo chão…


Tom pressentia que aquela noite ia ser uma noite muito especial na sua vida… e andava entusiasmado porque sabia que ia estar muito bem rodeado de gente que lhe era muito querida...amigos…


Após jantar no Restaurante Chinês, como se viu ao fim da noite, Tom deu um passeio por Espinho e reencontrou os migos Polk no restaurante…estes, com a sua simpatia natural, sorridentes, logo convidaram Tom a entrar…e Tom entrou…umas piadas com o lento do empregado e uns silenciosos depois, lá foram eles rumo ao JD…mas pelo caminho ainda houve tempo para mais umas silenciosas fragrâncias e para assistir ao Karaoke na rua…sol de pouca dura porque já eram horas de se fazerem ao caminho…e lá iam eles todos contentes quando, no cruzamento… “Ei Tom, não são os teus amigos que estão aí a chegar?!” – Era verdade, a gente lá se encontrou no cruzamento, eles de carro e nós a pé, tal e qual como combinado…chegamos ao mesmo tempo…


O encontro foi animado e Tom ficou muito contente por ver tantos amigos…e por saber que outros mais vinham a caminho e vinham de longe…muito longe…


Fez-se um pouco de sala, cá fora, para sentir a tal brisa…e para fazer um check image/sound direccionado. A coisa até estava a começar bem até “termos” recebido uma sms que alterou um pouco os ânimos do Povo empenhado…sim, era de uma amiga vaquinha que estávamos à espera que aparecesse mas, após um dia complicado e cansativo, já não vinha…a partir daí o check sound/image ficou um pouco alterado e ainda se tentou a técnica do telefonema/movie mas mesmo assim parece que a coisa não pegou...


Perante isto lá entraram no JD e voltaram a sair, por outro lado, para a esplanada porque lo espaço de dentro estava um pouco apertado…e também porque eles gostavam de sentir a brisa…


Um chega p’ra lá Miguel, um troca comigo Célia e outro não venhas daí Miguel depois, lá fomos para dentro que já se faziam ouvir os primeiros acordes do migos a tocar…



Espinho, Bar JD, 22 de Setembro de 2007… praxe do Tom ao Vivo!!!


Ainda o ambiente não tinha aquecido e já o Pedro Polk, o cantor, metia uma cerveja na mão do Tom… e pumba!!! “Imaculada senhora dos pastéis, faz com que o vinho não se acabe nos tonéis; e a aguardente seja cada vez mais forte; juro, jurarei beberei até à morte… quando eu morrer não quero choros nem gritos, quero ao pé de mim cinco, cinco, cinco litros…e vai acima, vai acima e vai baixo e vai ao centro, vai ao centro e bota abaixo….bota abaixo…bota abaixo…bebe essa mer....la la…nem deu” …pois é, nem deu tempo de cantar mais porque Tom já tinha botado tudo abaixo…parecia estar com muita sede…esse Tom…


Depois foi tempo de entrarem em campo as famosas Polkonetes a cantar a afamada música da Dona Maria e das “gaivotas”…e eram muitas as belas damas que se juntaram para ensinar, a quem não sabia, a coreografia do abana a anca e depois abana a saia... dedo indicador da mão direita na boca, dedo indicador da mão esquerda na boca…ou seria o contrário?! Pois bem…”eu cá por coisas até vou mais longe”...e mal acaba esta dança de arregalar os olhos à comunidade “macho”o Pedro Polk, o cantor, que vai casar com a Ana para o ano, decidiu apresentar o famoso Jameson a Tom…O Jameson que normalmente repousa na mesa quadrangular que está em frente aos músicos irlandoleses… O mesmo Jameson que seria companheiro de Tom pela noite dentro... e lá foi...”Imaculada senhora dos pastéis…”…mais uma vez parecia que o copo era pequeno para a sede de Tom… “tens razão”, disse o vocalista de saia aos quadradinhos, e, nem foi tarde nem cedo, acaba de dizer isto e já está a encher novamente o copo dessa bebida escocesa dourada… ”vamos lá!! Imaculada…” mas desta vez Tom foi mais prudente e “botou abaixo” com mais calma…não vá eles quererem fazer um hat trick…


”tas a começar bem...Tom…tás a começar bem”.


E a noite continuou com mais apresentações pessoais do Jameson a Tom e ofertas de Bacardi Caipi aos presentes, bebida mix que os amigos de Tom e igloenses gostavam de absorver, e até receberam algumas porque acertavam nas respostas que davam direito ao copinho com um papel dentro…bons fãs estes que sabem todas as respostas, não?!


Depois foi tempo do Samuel, um polkolhão que decidiu passar um fim-de-semana diferente com a malta do Iglô, pagar uma rodada ao pessoal…cerveja para os manus e decider para as belas princesas, Polkonetes e futuras Polkonetes…e foi tempo de:”Imaculada senhora dos pastéis faz com que o vinho não se acabe nos tonéis...”…e o resto do povo parou no JD para ver tamanho espectáculo de vozes pujantes e bem afinadas…a cantar a melodia sem serem provocados pela banda dos “irlandoleses”. Uns beberam de golada e outros prefiram saborear e tal… mas foi um bom momento de cumbibio patrocinado pelo Samuel que mais tarde iria ser intitulado de biscoito, mas isso é outra corrida…


Eis que chegam mais amigos de Tom… estes vinham de Baião e do Marco de Canaveses…vinham de longe e muito longe…e logo a seguir mais amigos de Oliveira de Azeméis para se juntarem aos que já lá estavam…e a festa continuou, com mais danças e Jameson, até que chegou o momento que tinha sido anunciado logo no inicio do espectáculo…a praxe de Tom…


”vá lá, arranjem uma cadeira…” e Tom saltou para cima da cadeira …”Pede aí a esse moço que está atrás do balcão para controlar aí uma caneca aí pró moço..” Disse o Pedro Martins Polk.


E prosseguiu…


- ”Ó Tom, conta lá…pera aí, pera aí, pera aí, pera aí... não, é que tu tens de ser assim à maneira, isto tem de ser com outro sound…Ó Tom… conta lá há quanto tempo é que tu nos conheces?
- Há muito, repondeu Tom…
- Há mais prái de dois anos não?!
- Praí…

- E ainda não és Polkolhão?
- Não…

- E não tens vergonha?! (Tem tem… ouve-se ao fundo…)

- Alguma, disse Tom.
- Andares a enganar esta gente toda, a obrigares pessoas a ir para po
lkolhão e pa polkonete e tu n eras…quem é que te descobriu a carapuça?
Tom e um reforço de voz de fundo disseram: Cláudia Gouvinhas…
- Foi a Cláudia? Haaaa, foste tu Cláudia?... ai foste tu… então vais beber uma de penalty que é para…não tens nada de ser bufa…que dar com a língua nos den
tes…”


Estava tudo preparado, física e psicologicamente, para o início da praxe de Tom quando surgiram mais candidatos a polkolhão…


- oh não não..mas esse pessoal é assim..olha..tu para seres Polkolhão o que é que vais fazer? é que ele tá a beber desde o início da noite, tu quantas já bebeste hoje?! Então o Palha, sim é esse o nome dele, lá disse… não sei… mas pela resposta parecia é que não tinha bebido e tal…


Ao todo foram mais 3 que se juntaram a Tom para serem praxados.


E então o animador Cantor lá explicou como ia funcionar a coisa…primeiro vem a caneca…de cerveja, lá está…têm de a beber de penalty… e depois vem a dança da Regueifa onde se canta “anda Polkolhão que te comem a Regueifa!” e depois, a parte da coreografia todos vão fazer como o Tom fizer…uiii… foi então que se notou um ar de medo na cara dos outros candidatos a Polkolhões com receio daquilo que o Tom poderia fazer…


Já de canecas na mão e depois de encontrar a tonalidade da música lá começaram a cantar a música do ataque à caneca: “Imaculada senhora dos pastéis…” nesta altura Tom, recorrendo à técnica do seu manu Miguel, sente necessidade de ter uma pequena conversa com a dita cuja caneca…”vá lá caneca… não me deixes ficar mal…vais colaborar comigo e vais abaixo de uma vez…sem pausas, ok?”…entretanto a música… ”e vai acima, vai acima e vai baixo e vai ao centro, vai ao centro e bota abaixo….bota abaixo…” Tom dá um sopro à espuma da cerveja, para dar boa sorte, e botou abaixo…e botou abaixo…e logo nos primeiros 5 segundos já tinha dado 10 de avanço aos outros…he he…e…caneca ao ar!!! quem assistia ficou espantado com a capacidade de absorção de Tom…sim sim… bebeu tudo e teve de esperar um bom bocado que os outros candidatos acabassem…e ainda teve de beber a que ficou do Palha…entretanto a música continuava…”já tou fo…lá lá lá lá lá lá(bis) …Vais p´ro INEM lá lá lá lá lá lá(bis) ... Vais Vomitar lá lá lá lá lá lá(bis)…


Deve-se salientar que a parte do INEM não aconteceu…mas depois daquela Caneca Tom sentiu que o resto da noite ia sofrer um pequeno apagão na sua cachimónia…mas, apesar desse pressentimento, fez um esforço para gravar muito do que aconteceu porque aquela noite era especial e ele não se queria esquecer de nenhum momento importante…


Eis que chega a tão esperada hora… a parte da dança em cima da cadeira…a segunda, da praxe oficial…sim, não era um varão mas era uma cadeira com 4 pernas e tal…um varão até podia dar jeito porque o equilíbrio de Tom já não estava nos 100 por cento, nem lá perto… entretanto, o cantor que toca violino relembrou que os outro candidatos a Polkolhão teriam de repetir tudo que o Tom fizesse…


Foi ai que um deles dirigiu a palavra a Tom: “não vais deitar as calças abaixo, pois não”…e Tom, sem confirmar nem desmentir, sorriu para eles…


E começou a música…”anda Polkolhão que te comem a regueifa”…”toda a gente a fazer como o Tom faz!!!” e assim começou a viagem pelos saltos, pelos SS’S… o vira a bundinha para as damas…e aquilo transformou-se uma mistura de tudo o que era coreografia - era o malhão…o abana a anca…o walk like an egyptian…ballet… pulp Fiction...forest Gump…o coelhinho..a onda…o virar dos glúteos novamente para mais um “anda Polkolhão que te comem a regueifa”…


A meio da música uma observação: “e agora daí reparem nas calças do Tom”…parece que toda aquela gente tinha receio que Tom sofresse de incontinência…já não pode um gajo transpirar…e se fosse incontinência, a coisa corria para baixo e não para cima… e Tom continuou a saltar e a dançar alegremente sob o olhar atento dos manus porque alguém tinha medo que Tom perdesse o equilibro e desse um outro espectáculo com uma queda da cadeira…mas esse facto nunca se chegou a perfazer… e lá comeram a regueifa mais um par de vezes…até que finalmente…estava tudo consumado…


”Uma salva de palmas aos nossos novos 4 Polkolhões!!”



Tom estava contente porque finalmente era Polkolhão…e todo o mundo rejubilou perante tamanho feito… ok… estou a exagerar… mas que ficaram contentes ficaram…


Para não perder o ritmo, logo a seguir foi a parte da praxe das Polkonetes…e tínhamos lá duas das nossas amigas…a Célia e a Luísa…a noite também era muito especial para elas…he he he


Ser polkonete significa ser amiga dos Polk e dos Polkolhões…sempre que vai a um concerto deve dizer que é Polkonete e pagar um copo à malta… e depois têm descontos na Pull and bear, na Zara, na Lefties, na bershka e na face oculta…


Assim sendo, o que elas tinham de fazer…era também uma coreografia… mas desta vez mais organizada… tinham de seguir o ritual cultural das Polkonetes…a música começa em “tens o Mundo a teus pés à espera que o empurres, uma vida à frente só tu podes…viver”. Na parte do viver…a candidata terá que simular “uma descarga, chamemos-lhe assim, seja ela sexual seja ela intestinal, não interessa… é uma descarga…” e todas tinham de fazer o huhhh…assim como deve ser…e se o povo gostar bate palmas e se não gostar fazem huuuu!!!..se o povo gostar… passam à primeira... caso contrário, se não gostarem, têm de fazer uma segunda e uma terceira até eles gostarem…


Desta vez quem mandava era a Magda, que tinha de inventar naquelas partes em que não havia uma coreografia instituída. E todas as candidatas teriam que a seguir….



E devo dizer que a coisa não começou bem para as nossas candidatas pois a Célia, que era logo a primeira, não estava a contar que fosse logo naquele momento o tal da descarga… e saiu um hheee…em vez de uma huuuuhh…mas, após esse mal entendido, a nossa menina não desiludiu e soltou um hhaaaahhh com muita pujança e sensualidade…e assim foi…passou logo à primeira…”por mim passaste..vemo-nos no coliseu…”. Foi um sucesso…


A candidata Luísa já estava a contar que fosse a sua vez e quando chegou a parte do… ”e só tu podes”… ela soltou um valente e prolongado hhhuuuuuuuuhhhh… sim, até se ouviu um “ei nunca mais pára”… segundo o vocalista foi tipo um terramoto forte e com direito a réplica…e por isso pediu que fizesse mais uma vez e desta vez Luísa conteve-se mais e saiu um hhuuuhh…aplaudido por todos logo…passou o teste!!



As nossas mininas fizeram sucesso e as outras candidatas também passaram, algumas com mais custo que outras mas lá foram…de salientar a namora do Monteiro que se viu à rasca para passar mas passou porque a gente percebeu que a culpa não era dela…e foi altura da coreografia em si e, mais uma vez, ninguém caiu da cadeira…e mais uma vez tudo foi consumado… e o universo Polk ganhou mais uns bons exemplares de Polkonetes para animar as festas e pagar copos ao pessoal…



Mas parecia que a festa ainda estava longe de acabar pois a animação continuava com danças e mais animação…mas a coisa estava mesmo para acabar…mas concerto Polk não é conerto se não tocarem as famosas baladas que fazem sonhar/chorar os mais atentos ouvintes…aquelas que tocam lá dentro, e vibram, com toda a emoção possível e imaginária…sim…o trio maravilha…


E como manda a tradição, quem pôde sentou-se no chão junto aos músicos para estarem mais perto da música, como se de uma parceria se tratasse... vocês tocam e a gente ouve, vibra e sente, cada um à sua maneira, conforme os sentimentos que a melodia lhe provocar…


No meio de tanta emoção e sentimento, quando Tom dá por si já está sentado no meio dos músicos dos sentimentos…a cantar…o refrão da carreira das duas…e para espanto de muitos Tom estava a cantar afinado e a coisa até lhe correu bem.



Foi então que se ouviram os primeiros acordes da “Balada do Desajeitado” acompanhados pela flauta… Tom, atrapalhado, só tem tempo de perguntar se havia letra em papel por onde pudesse seguir…a resposta ecoou logo: achas?!.. Aí Tom ficou atrapalhado porque sabia que não estava em condições de se lembrar de tudo com clareza…e ficou tristonho porque sabia que não ia conseguir cantar aquela música tão especial com o jeito que ela merecia…


Mas mesmo assim e com a ajuda do Pedro numa espécie de voz off ao ouvido, Tom cantou aquela balada mágica para toda aquela plateia de amigos que o ouviam e, no seu pensamento, dedicou aquela música a todos eles. Ao mesmo tempo lembrava-se de quem não estava presente, fisicamente…amigos que estavam longe mas tão perto…


“Eu não sei o que é que te hei-de dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então olha, gosto muito de ti…”


“um grande abraço”


Apesar dos atropelos na música, toda a gente percebeu que ela foi cantada com muito sentimento…



Depois deste momento de pura emoção a noite de música tinha acabado e foi altura de despedidas e agradecimentos…mas ainda faltavam algumas supresas romenas que esperavam os igloenses…do lado de fora…assim com outra chinesa (porco picante) atrás da Space Star branca..soly… e ainda houve tempo de uma caminhada para sentir a famosa brisa de Espinho e finalmente uma corrida ao jeito de Tom Sawyer…


Deviam rondar as 4 da manhã quando se despediram e seguiram o seu caminho…uns em direcção a Matosinhos e outros rumo a Guisande…


Tom sentou-se no banco de trás do seu super R5, abriu a janela e foi com a cabeça ao vento. E á medida que ia avançando no asfalto ia deixando para trás uma noite especial…uma das mais fantásticas da sua vida…

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Mano a Mano!!


Ser Manu é algo que muitos aspiram mas muitos poucos podem sonhar ser... ser Manu não é algo fisico é simplesmente um estado de alma!!!

Ser Manu é ser louco nos momentos mais improváveis, seja no Porto seja no Alentejo ou mesmo em Santarém....

Ser Manu é cantar com ALMA E CORAÇÃO as serenatas que dedicamos as nossas meninas, sejam elas no Caminho de Santiago seja na torre de um Castelo ou mesmo na Senhora da Hora...

Ser Manu é estar sempre presente, seja num penhasco da Serra da Estrela seja numa longa noite de Polk ou até mesmo em Guisande...

Ser Manu é isto e tudo o resto que não conseguimos exprimir nas palavras mas que estão presentes todos os momentos que partilhamos..


Por isso com todo o Orgulho dedico esta música aos Manus!!

Como não podia deixar de ser é uma música dos Resistência mas que infelizmente é um instrumental... mas é simplesmente a NOSSA música!!


P.S. O inicio faz-vos lembrar alguma coisa??? :-D