quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

querido Iglo Quentinho

Meu querido Iglo Quentinho, sinto saudades. Profundas saudades! Queria estar agora contigo para te encher de abreijos, eijos, eijos, e dizer uma série de gracejos, pertinho dessas “orelhinhas” bonitas.

Se tivesses a exacta dimensão da falta que me fazes neste momento, certamente voarias até aqui só para me dares um abreijo terno e garantires de novo que me amas. Como é possível alguém sentir tanta falta de outro alguém? Como é possível que o amor, algo tão "abstracto", absorva tanto o pensamento de uma pessoa tão racional quanto eu julgo ser? O que há de tão forte neste sentimento? Por quê tanta vontade de te ver, de estar contigo? Será que eu estou a enlouquecer?

Acho que sim...De qualquer forma, enlouquecer em função de algo tão especial quanto tu é no mínimo, sinal de bom gosto, e contrariando tudo o que eu disse antes, sinal de sensatez, pois poucas pessoas no mundo devem reunir tantas características especiais quanto tu reúnes.


Eu não suporto mais estar longe de ti, porque quando estou longe de ti o tempo não passa, as horas tornam-se monótonas e não há nada - nem mesmo uma bela taça de vinho - que seja capaz de me consolar. Resisto à solidão muito a contragosto e não vejo a hora de estar outra vez frente-a-frente contigo, poder tocar-te e abreijar-te da forma mais pura, terna e bela deste mundo.
Acredita que serão abreijos muito especiais, como tu mereces.

Com amor e saudade
os amigos do Iglo (sim, não é só de um…)

3 comentários:

artur disse...

O amante faz tudo isso com certa graça, o que lhe é permitido pela liberdade de nossos costumes, sem incidir na menor censura de ninguém, como se se tratasse de um ato louvabilíssimo. E o mais de admirar é que, no dizer do povo, somente o amante obtém perdão dos deuses, em caso de perjuro. Não há juras de amor, dizem. Desse modo, tanto os deuses como os homens concedem plena liberdade a quem ama, o que nossas leis confirmam. (Platão)

artur disse...

"Vai, portanto, não hesites. Procura conquistar todas as mulheres. Em mil, haverá talvez uma para te resistir. E quer cedam, quer resistam, todas gostam de ser cortejadas. Mesmo se fores derrotado, a derrota será sem perigo. Mas por que serias repelido, já que toda volúpia nova parece mais gostosa e somos mais seduzidos por aquilo que não nos pertence? A colheita é sempre mais abundante no campo alheio, e o rebanho do vizinho tem as tetas mais grossas". lol
(Ovídio, em A Arte de Amar)

cláudia disse...

ui...fico sem net e é isto?
Estou sem palavras..
vou ler again...
sem palavras mesmo!
Mas está bonito...