quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

C'est fantastique!

...este post era para ser contado a três, pois foram 3 membros do nosso ilustre iglo que partiram à descoberta de Genebra, para o Encontro de Taizé, nesse lonquínquo 26 de Dezembro de 2007...
...mas só uma pessoa voltou mantendo intacta a sua capacidade de descrição através da escrita... pelo menos a julgar pelo tempo que os outros estão a demorar a postar a sua parte...
Então, convosco, senhoras e senhores, todo o génio literário da narrativa dos Amigos do Iglo quentinho (produções):


Aterrei em Genebra e fui directa pra Palexpo, local onde o Encontro de Taizé devia começar dois dias depois. Sozinhita, à aventura, fui logo tratando de perceber onde podia encontrar um porto de abrigo que pudesse ajudar a minorar a falta do calor do Iglo (vá, é agora, larguem lá um lagrimita… vá que ninguém tá a ver) e foi assim que acabei sendo adoptada pelo grupo dos Canários Amarelos… genti fixi, do melhor… acabamos 7 portugueses na paróquia de St Marie du Peuple.

O primeiro dia foi de trabalho: chegada ao local dos ensaios do coro, sentei-me e cantei… Isto, tão a ver, foi uma trabalheira, de modo que no dia seguinte decidi ir ver as vistas… e rumei até Chamonix, já em plena França, pra ver de perto o Mont Blanc, lá do cimo da Aguille du Midi! Só digo… nós somos do Iglo? Então maltinha a próxima aventura tem mesmo que ser ski fora de pista! Quem é da neve é da neve, e nós temos uma reputação a manter!



Entretanto o encontro de Taizé já tinha começado. De manhã as orações na nossa paróquia eram animadas pelos instrumentistas do coro, às que se seguia um tempo de convívio: visita ao Museu da Cruz Vermelha, animar a manhã de um lar de idosos (já viram velhotinhas suíças a dançar o Malhão? ai, ui, que medo!)… e claro, ainda tempo para reflectir sobre a Carta de Cochabamba.

A excepção foi no Domingo, que é dia do Senhor e vai daí descansa-se… fomos até ao centro à procura de um restaurante que servisse comida portuguesa… pronto, que servisse comida, mesmo comida, já nos chegava, portuguesa era um bónus! E fomos muito bem acolhidos no restaurante do Clube Académico de Viseu de Genebra, onde comemos a bela da febra e da carne de porco à alentejana e até nos ofereceram uma fatia de bolo-rei e um porta-chaves pra recordação! Durante a tarde ainda houve tempo pra nos reunirmos com os restantes portugueses que estavam no Encontro… e causar inbeija, muita inbeija, com o relato do almoço que tínhamos tido!



O momento alto das orações na Palexpo foi nesse mesmo dia, pois a oração da noite ia ser transmitida em directo por uma catrefada de televisões… vai daí o coro tinha que se apresentar ao serviço às 17h, o que implicava que o jantar estava marcado prás 16h30... ♪ Gott laβ meine Gedanken sich sammeln zu dir ♫

Na segunda-feira, 31 de Dezembro, já se sentia no ar a nostalgia de fim de encontro: era a despedida da Palexpo, e talvez por isso (ou se calhar porque a cidade de Genebra se vê em duas horas e nós já tínhamos passado bem mais do que isso a passeá-la…) decidimos ficar por ali mesmo e ver cantares tradicionais suíços e africanos.

De volta à nossa paróquia, ao bater das 12 badaladas, a festa aqueceu com mais tradições portuguesas… entre elas a muito controversa “Apito o comboio” e a mais consensual “Linda donzela”… ainda pudemos aprender danças tradicionais polacas e francesas e ver uma reconstituição histórica da forma como as gentes de Genebra mandaram os franceses dar uma curva no episódio que ficou conhecido como L’Escalade – quais padeira de Aljubarrota quais quê… são neutros, são neutros, mas não se metam com aqueles gaijos!

Pra terminar de contar como foram estes dias só me resta dizer: “Karibu Kenya!” – a peregrinação de confiança sobre a terra continua em Novembro, no Quénia…”Eu vou!” – e não é ao rock in rio…

4 comentários:

cláudia disse...

tanto iglo e nós na neve é só arranhões...
Deve ter sido intenso... (estou com inbeja again). e mais e mais?

Susete disse...

a lala tem razão a neve pessoal?! um dia destes temos de nos dedicar à tarefa de contruir um iglô a sério, sei lá daqueles com gelo e tudo...

A Mafaldita lá se divertiu à grande como sempre, e arranjou um sitio pra comer bifes. Pergunta importante: E O VINHO ERA BOM??

:) Beijos

uiulala disse...

pois... como poderás ver pela foto, vinho nã houve...

qt à ida à neve contruir o iglô eu não podia estar mais de acordo! contigo e com a Lala (sim pq se eu sou Mafaldinha e a coisa pega o Lala tb há-de pegar!)

Susete disse...

Oh Mafalda, Lala até nem é muito mau... Imagina que te chamavas Petronilha Goretti? Qual era o diminutivo para esse nome Nilha, Petra (quer dizer pedra não é?!, Gori... :)

Neve, Neve, Neve!!!!!