
Parecia que ia finalmente começar o nosso caminho berdá? pois por supuesto nesse dia andaríamos uns bons 25 km!
O dia prometia muito km... mas também muita fruta! amora, sempre disponível, mas também uns avanços na maçã, na uva, no pêssego, na ameixa... “roubar pa comer não é pecado” argumentava quem era confrontado com o facto de no dia anterior por se querer trazer um xacobeo emprestado por tempo indeterminado ia cair o carmo e a trindade no caminho...
Feita a 1ª paragem técnica, com o cafezinho pó reforço e o paõzinho do almoço a ir-se embora, seguimos para Pontedeume... também conhecida por Podeume lá pós lados de Penafiel city... foi altura de os nossos gaijos se babarem pa cima das filmagens de uma telenovela espanhola... si chica, me gusta!... a nós não nos gostou foi nada!
Vai de subir e subir e subir até vermos Pontedeume lá de cima... e depois vai de descer até ao Albergue de Miño.
Os 25 kms já pesavam nas pernas quando chegamos ao albergue e só queriamos era descansar... ou então tomar banhos de mar...
Logo à chegada fomos muito bem recebidos pela protecção civil encarregue daquele albergue. Nós ainda tentamos explicar que tinhamos vda e que alegremente cediamos os nossos lugares nas camas aos peregrinos que chegassem depois de nós com as mochilas às costas... como aliás se podia ler em letras grandes nos regulamento do albergue que estava afixado na parede! A nossa expert em castellaño bem se desunhou mas não havia maneira: eles tinham colchões e um pavilhão prontinho pa receber mais peregrinos... vai daí, imbuídos do espírito de irmandade e solidariedade que nos caracteriza decidimos ir embora e deixar o albergue para quem precisava...
não, não foi bem assim... mas teve perto! O que aconteceu foi que o Nando, sempre pronto a guiar-nos no caminho ficou a colher informações para o dia seguinte, também conhecido como “O da subida”. E desta vez a coisa era séria, porque segundo as nossas informações eram 38 km sempre a subir! E as informações que o Nando recolheu indicavam que de Miño até Betanzos eram 9 km. E aí podiamos dormir num pavilhão... ora logo ali houve quem juntasse dois mais dois e dissesse: “e se fossemos hoje até Betanzos?” os primeiros olhares à coisa tinham morto o maior rambo... mas depois lenta, lentamente, e com a nuvem ameaçadora dos 38 kms (a subir!!!) por cima da cabeça lá houve quórum para que mais pela fresca se continuasse caminho...
Os 25 kms já pesavam nas pernas quando chegamos ao albergue e só queriamos era descansar... ou então tomar banhos de mar...
Logo à chegada fomos muito bem recebidos pela protecção civil encarregue daquele albergue. Nós ainda tentamos explicar que tinhamos vda e que alegremente cediamos os nossos lugares nas camas aos peregrinos que chegassem depois de nós com as mochilas às costas... como aliás se podia ler em letras grandes nos regulamento do albergue que estava afixado na parede! A nossa expert em castellaño bem se desunhou mas não havia maneira: eles tinham colchões e um pavilhão prontinho pa receber mais peregrinos... vai daí, imbuídos do espírito de irmandade e solidariedade que nos caracteriza decidimos ir embora e deixar o albergue para quem precisava...
não, não foi bem assim... mas teve perto! O que aconteceu foi que o Nando, sempre pronto a guiar-nos no caminho ficou a colher informações para o dia seguinte, também conhecido como “O da subida”. E desta vez a coisa era séria, porque segundo as nossas informações eram 38 km sempre a subir! E as informações que o Nando recolheu indicavam que de Miño até Betanzos eram 9 km. E aí podiamos dormir num pavilhão... ora logo ali houve quem juntasse dois mais dois e dissesse: “e se fossemos hoje até Betanzos?” os primeiros olhares à coisa tinham morto o maior rambo... mas depois lenta, lentamente, e com a nuvem ameaçadora dos 38 kms (a subir!!!) por cima da cabeça lá houve quórum para que mais pela fresca se continuasse caminho...
... e para continuar caminho nada melhor que ... uma garrafa de vinho! “se o australiano de 75 anos emborca uma e vai do Algarve a Santiago a pé, então a gente vai até Betanzos!”... e fomos mesmo! Com uma ajudinha do David Fonseca e aquela garrafa de vinho e em duas horitas estavamos na praça onde as Joanas estariam supostamente à nossa espera, junto a uma vieira... infelizmente parece que nenhuma esplanada tinha tido a peregrina ideia de se deslocar para junto da vieira, de modo que as Joanas tiveram uma certa dificuldade em ser encontradas...
Convém dizer que até esta altura o saldo de bolhas e afins era extremamente positivo, mesmo com os roubos de fruta e isoladores pelo caminho
Mais um texto...Doutora Cocas
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